
Uma mulher cristã grávida na Índia, sofreu um aborto espontâneo depois de ser brutalmente espancada por uma multidão de radicais hindus. Segundo fontes, os radicais justificaram seu ataque alegando falsamente que suas vítimas cristãs estavam envolvidas em conversões religiosas forçadas ao cristianismo.
Em 31 de dezembro de 2020, os radicais hindus, atacaram uma reunião de oração na aldeia Bhevda, localizada no estado indiano de Madhya Pradesh. Os radicais teriam invadido o salão da igreja e espancado todos os cristãos reunidos para o culto.
Entre os cristãos que compareceram ao “culto de oração” estava a cristã Leela Bhai e seu marido Rakesh. No momento do ataque, Leela estava grávida de oito meses. O casal que sobreviveu ao ataque, disse que os radicais não pouparam ninguém, nem ela grávida.
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Durante o ataque, Leela foi espancada e chutada no estômago. Dias depois, após reclamar de fortes dores de estômago, Leela sofreu um aborto espontâneo.
Cristãos locais realizaram um protesto em 6 de janeiro em frente à delegacia de polícia de Tikari em resposta ao ataque. Os cristãos pediram à polícia que prendesse os responsáveis por atacar o culto e causar o aborto de Leela.
As tensões anticristãs têm aumentou em Madhya Pradesh desde que o governo estadual anunciou sua intenção adotar a lei anticonversão mais rígida da Índia. As leis anticonversão costumam ser abusadas por radicais na Índia, para justificar ataques contra cristãos e outras minorias religiosas.