
O presidente Jair Bolsonaro, criticou durante entrevista ao apresentador Ratinho no SBT, as ações para o fechamento de igrejas, que foram tomadas por governos e prefeitos durante a pandemia do coronavírus.
Sem citar nomes, Bolsonaro disse que “muita gente” quer dar satisfação ao seu eleitorado e toma “providências absurdas”. “Tem gente que quer fechar igreja, que é o último refúgio das pessoas”, afirmou o presidente, ecoando o que vem sendo dito por Silas Malafaia.
“Eu acho que o pastor vai saber conduzir o seu culto. Ele vai ter consciência o pastor, o padre , se a igreja está muito cheia, falar alguma coisa. Ele vai decidir lá”, acrescentou Bolsonaro, que também argumentou que a garantia de culto é um direito no Brasil.
Com a escalada de casos confirmados do coronavírus no Brasil, sanitaristas recomendam a redução do contato social para reduzir a contaminação. Porém, governadores e prefeitos têm adotados medidas para restringir a circulação de pessoas.
Segundo à Folha de São Paulo, o governador de (SP) João Doria do (PSDB), recomendou o fechamento de templos e igrejas na região metropolitana. Assim, não poderão realizar cultos por um período de 60 dias.
O tucano disse que a orientação não significa que os templos religiosos não poderão abrir durante a crise sanitária, mas os fiéis devem tomar certos cuidados, entre eles manter distância um dos outros para evitar a propagação da doença.
O Ministério Público do estado fez, por sua vez, uma cobrança para que o governador e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), fechem espaços que recebem aglomerações, entre eles igrejas.