
Um pastor participante de uma corrida de 10 quilômetros na Geórgia, foi preso acusado de assédio sexual, após dar um tapa no bumbum de uma repórter ao vivo, enquanto ela cobria o evento.
O corredor Thomas Callaway, 43 anos, é pastor do ministério da juventude de Statesboro, foi preso na sexta-feira 13, acusado de “agressão sexual” segundo à Fox News. O incidente aconteceu em Savannah, no condado de Chatham.
Um video postado na rede social pela repórter de TV Alex Bozarjian, mostra o pastor vindo correndo e bater na bunda da profissional, no último dia 7 de dezembro, na maratona de rua Savannah Bridge Run. O vídeo foi visto mais de 12 milhões de vezes no Twitter.
A reação inicial da jornalista a principio, foi de espanto, ela olhou chocada para à câmera sem acreditar no que havia acontecido, e após alguns segundos recobrou e conseguiu terminar à cobertura do evento.
“Para o homem que bateu na minha bunda, ao vivo na TV hoje de manhã: você me violou, objetou e me envergonhou”, disse Bozarjian. “Nenhuma mulher NUNCA deveria ter que aturar isso no trabalho ou em qualquer lugar !! Faça melhor.” Escreveu ela.
Após a prisão, o homem se diz arrependido e disse que foi levado pelo momento. “Eu estava me preparando para trazer minhas mãos para acenar para a câmera e o público, e houve um julgamento errado de caráter e tomada de decisão”, ele admitiu. Eu a toquei de volta. Não sabia exatamente onde a toquei.
“A conduta exibida em relação a Alex Bozarjian, durante sua cobertura ao vivo de Savannah Bridge Run, no sábado, foi repreensível e completamente inaceitável”, disse a emissora de TV em que a repórter trabalha após a prisão.
“Ninguém deve ser desrespeitado dessa maneira. A segurança e a proteção de nossos funcionários são a maior prioridade da WSAV-TV.” Disse à emissora.
Em um comunicado à imprensa a advogada, da jornalista Gloria Allred, disse em resposta à prisão. “Alex Bozarjian está feliz que a aplicação da lei esteja levando esse assunto a sério. Ela sente que um repórter deve ser capaz de fazer seu trabalho sem ser agredido ”, diz o documento.
O comunicado também diz que, se o caso for a julgamento, Bozarjian será uma testemunha e, portanto, “não terá mais comentários até que o caso seja concluído”. A acusação que o pastor enfrenta é punível com até um ano de prisão.