
Os políticos do pequeno país africano, São Tomé e Príncipe, discutem a possibilidade da Igreja Universal ser expulsa do país, após a onda de protestos causado pela a denominação na África, provocar uma morte e crise diplomática.
Segundo a BBC, parlamentares e congressistas brasileiros e o Itamaraty se envolveram nessa crise diplomática e causada pela universal, que pode ser expulsa do país, após os protestos ter causado à morte de um jovem no inicio de setembro.
Os protestos começaram em setembro após a prisão de um pastor de São Tomé e Príncipe na Costa do Marfim. Ele foi preso após investigações policiais contra perfis falsos na internet que faziam graves acusações contra a Universal.
O pastor preso era da Igreja Universal, conhecido como, Iudumilo da Costa Veloso, que foi transferido para Costa do Marfim. Ele trabalhava como pastor na IURD, quando começou atacar e fazer criticas contra a denominação usando internet.
As publicações diziam que a Universal, priorizava pastores brasileiros e os obrigava a fazer vasectomia para que não terem filhos. Usando perfil falso, o pastor também dizia que bispos e pastores brasileiros se apropriavam de dízimos, além de humilhar e escravizar os pastores africanos.
Após sua prisão, a esposa do pastor que está grávida foi deportada de volta para São Tomé e Príncipe, o que gerou revolta e indignação da população contra a Igreja Universal, exigindo que instituição interviesse no caso.
Segundo uma nota divulgada pela cúpula da Universal, aqui no Brasil, a instituição diz que não poderia interferir na decisão judicial das autoridades em Costa do Marfim.
Na nota, a igreja ressalta que foi a polícia junto à Justiça da Costa do Marfim que investigou, abriu o processo e determinou a prisão dele, disse o bispo Gonçalves da Costa, responsável pela Universal nos países africanos de língua portuguesa.