
No último dia (3) de novembro, um grupo de evangélicos da Igreja Universal, conseguiram evitar o suicídio de um rapaz que planeja pular da ponte João Dias, em São Paulo. Obreiros da igreja que passavam pelo local, se depararam com o jovem em prantos prestes a tirar sua própria vida.
Segundo informações no site da igreja, alguns obreiros que caminhavam por uma faixa de ciclista, perceberam que o jovem estava planejando se jogar da ponte João Dias, na zonal sul da capital paulista, e após conversar com o rapaz, ele desistiu da tentativa de suicídio.
Então, logo se dirigiram ao homem, que estava em prantos e abalado. Um dos obreiros propôs orar por ele, naquele instante. A vítima explicou que sofria com depressão, com um sentimento de inferioridade e que tinha vícios em drogas e bebidas alcoólicas.
“Você não quer se matar. Você quer matar o problema. Mas o problema não vai acabar se você se matar, você vai começar um problema maior. Então, se você se matasse aqui, esse espírito ia levar a sua alma. Mas o Senhor Jesus lhe resgatou”, orientou o obreiro.
Após a oração, já em um estado emocional controlado, o homem desistiu do suicídio.
Bombeiros valorizam a ação
Todo o ocorrido foi amparado pelo Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, que também estavam no local.
Um obreiro pediu gentilmente para fazer uma oração por aquele tentante. Todos os obreiros foram muito respeitosos e eu percebi que eles só queriam o bem da vítima. Os obreiros foram bem-sucedidos.
Para nós, a preocupação é com a condição de segurança da vítima, mas se a oração é para o bem da pessoa, então respeitamos”, explicou o tenente Plínio de Marco.
Felizmente, a ação conjunta resultou em um desfecho satisfatório. Pois, foi um suicídio evitado.
De acordo com o capitão Marcos Palumbo, em uma situação como esta, o ideal é manter o controle sobre a situação: “Deve-se acionar as equipes do Corpo de Bombeiros e tentar conversar com a vítima ao ponto de impedir que ela não entre naquela situação.
A técnica aplicada, hoje, pelo Corpo de Bombeiros é a ‘humanização’. A gente humaniza esse atendimento, tentando convencê-la a sair do local e a não ter o ato impulsivo que pode atentar contra a vida dela”. Explicou o capitão.