
Na última sexta-feira 4, autoridades do governo comunista chinês com a polícia invadiram o culto de uma igreja cristã não registrada na China, e prenderam três cristãos na província de Xinjiang.
Segundo informações da ChinaAid, por volta das 23 horas do dia 4 de outubro, a polícia invadiu a igreja e levou os cristãos sob custódia. Deles, três foram condenados a 8 a 10 dias de detenção por “encontros ilegais”.
Na China, as autoridades frequentemente acusam as igrejas que não estão registradas no governo de operar ilegalmente, no entanto, o artigo 36 da Constituição chinesa garante aos cidadãos chineses a liberdade de crença religiosa.
Este episódio é mais um de centenas de casos da perseguição ostensiva, que o governo chinês impetra contra a “igreja cristã” na China. A ChinaAid expõe abusos, a fim de se solidarizar com os perseguidos e promover a liberdade religiosa, os direitos humanos e o estado de direito.
Nos últimos anos a igreja cristã na China, vêm sofrendo diversos ataques e abusos por parte do governo comunista chinês, que este ano está celebrando seus, 70° aniversário do Partido Comunista da China (PCC).
Em novembro de 2018, o Departamento de Assuntos Religiosos do condado de Qishan, sob a jurisdição da cidade de Baoji, na província noroeste de Shaanxi, desmantelou à força a cruz em uma igreja católica, alegando que o edifício era uma “construção ilegal” e colocou a igreja na lista de locais a serem demolidos.
A repressão contra aqueles que são considerados uma ameaça ou se manifestam contra as autoridades do governo chinês, não dá sinais de que vai diminuir, o que tem observado é que a repressão aos direitos humanos se intensificou sob a gestão de Xi Jinping.