
Em viagem pela Ásia o presidente, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã deste sábado 26, na (China) que pode ser um “presidente sem partido”, a fala acontece após desentendimento interno com seu partido o (PSL), que o elegeu.
O presidente falou com jornalistas ao deixar o hotel na capital chinesa e partir para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde já desembarcou. Inclusive uma das jornalista que falou com ele, foi a evangélica Delis Ortiz, escolhida pela Globo, para acompanhar o giro de Bolsonaro pela Ásia e Oriente Médio.
A fala do presidente acontece, após uma crise interna que se instalou no PSL, nas últimas semanas causando desentendimentos entre Bolsonaro e políticos da legenda. A crise gerou uma divisão em duas alas, a bolsonarista, ligada ao Palácio do Planalto, e a bivarista, fiel ao presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE).
Jornalistas que acompanhavam o presidente em Pequim, questionaram se ele cogita trocar de partido. Bolsonaro respondeu: “Não, não. Eu posso ser presidente sem partido,” disse o presidente, segundo informações do G1.
O presidente disse ainda que não teria problema ele ter ou não uma legenda, porque, na visão de Bolsonaro, a maioria da bancada de 53 deputados do PSL continuaria votando a favor do governo.
Uma eventual migração dos insatisfeitos do PSL vem sendo debatida internamente. No entanto, a troca de partido esbarra na legislação, que prevê regras específicas para um deputado sair da legenda sem perder o mandato.
Uma das condições, por exemplo, é que tenha havido uma radical mudança no programa partidário, ou que o parlamentar que deseja sair tenha sido alvo de perseguição. Para presidente da República, não há essa restrição.
A viagem que se iniciou pelo Japão, agora passa pelos, Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita. O retorno do presidente para o Brasil, está marcado para o próximo dia 30, após dezesseis dias de viagem.