
Segundo reportagem da revista Veja, “Anhangá” um dos líderes de um grupo terrorista, teria planejado matar o presidente Jair Bolsonaro, no dia de sua posse. Ministros também estão ameaçados.
Na reportagem da revista, aparece um dos líderes da “Sociedade Secreta Silvestre”, que tem feito ameaças a figuras públicas, como o presidente Jair Bolsonaro, e alguns ministros.
Há seis meses a Polícia Federal caça, ainda sem sucesso, os integrantes de um grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília, e anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República.
O grupo terrorista “Sociedade Secreta Silvestre”, que se apresenta como braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países.
O líder terrorista identifica-se como “Anhangá”. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.
Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação.
O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foi alvo de um ataque reivindicado pelo grupo que assumiu a responsabilidade pelo atentado em abril, em um posto do órgão em Brasília, e exibiu o material utilizado durante o ataque, oferecendo provas de que era mesmo o autor do crime.
De acordo com Anhangá, foi mais um aviso, dessa vez endereçado diretamente a Ricardo Salles. “Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará.
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também é um alvo do grupo, dizendo que ela se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério”, diz o terrosita.