
O presidente Jair Bolsonaro, recua de sua promessa de campanha sobre a embaixada do Brasil em Israel, segundo anunciou neste domingo 31/01, será aberto “um escritório em Jerusalém para a promoção do comércio, investimento, tecnologia e inovação”.
O presidente Jair Bolsonaro, havia feito compromisso de campanha com a “promessa” de transferir a embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém, a seguindo o exemplo dos Estados Unidos e outros países.
O que era esperado pelo primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que disse esperar que esse seja o primeiro passo para uma futura transferência da embaixada brasileira para Jerusalém.
O recuo de Bolsonaro
Em entrevista a imprensa no final da noite deste domingo, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros afirmou que esse escritório não terá status diplomático nem será ocupado por pessoal ligado à carreira diplomática. Sua abertura também não significa o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
Rêgo Barros também afirmou que, apesar da medida, Bolsonaro “continua avaliando” uma possível eventual mudança da embaixada brasileira para Jerusalém.
A eventual mudança causava polêmica dentro e fora do governo brasileiro.
Porque é importante para os evangélicos?
Por um lado, evangélicos e setores ligados ao escritor Olavo de Carvalho defendiam a transferência como uma forma de aproximar o país de Israel. A defesa também está calcada em questões teológicas, especialmente ligadas ao chamado “dispensacionalismo”, doutrina que liga o estabelecimento dos judeus na Palestina à volta de Jesus Cristo.
De acordo com a legislação internacional, uma embaixada faz a representação de um Estado nacional para outro, e um consulado representa um Estado nacional para pessoas em outro país.
*Informações Época