Igreja em Londres descobre o poder do ministério on line

Presença da Igreja online não é algo novo na denominação, mas Neves diz que a iniciativa é rara para uma igreja pequena, e revela como a tecnologia é capaz de ajudar a conectar pessoas que estão buscando a Deus. O ministério também inclui membros que apreciam mídia, que de outra forma poderiam não frequentar regularmente, diz ele.
Antes de dirigir-se à audiência, ele falou com a RAN sobre o porquê da mensagem dever inspirar, não apenas convencer. Também compartilhou o que aprendeu sobre evangelismo adventista e como teria lançado um ministério online de forma diferente.
Sam Neves: Queríamos ir além dos muros da nossa pequena igreja. Sair para a comunidade é às vezes apenas um tiro no próprio pé. Estamos num ponto central de uma localidade, mas os nossos membros vivem por toda parte. Meu impacto não é na igreja, é nesses locais diferentes. Sim, nós ainda mantemos a igreja aberta e alimentamos os sem teto, mas o impacto real não irá ocorrer ali, porque não é onde os membros vivem. Então, queríamos levar o que temos ali para o ambiente onde eles estão.
Neves: A palavra-chave para idosos é manter esse culto “divertido”. Isso parece um palavrão em alguns círculos, e alguns dos meus membros não estão prontos para isso. Mas as pessoas de mentalidade secular gostam de se distrair — vão a shows ao vivo e comédias teatrais e não são estranhas ao palco. Esse tipo de culto deve ser divertido, inspirador e desafiador porque as pessoas de mentalidade securar desejam isso. Esperam ser desafiadas em relação a sua indiferença ao sofrimento que se passa no seu mundo. Então, ao invés de “divertido” agora eu digo a minha igreja que o culto precisa ser “envolvente” e não tive nenhum problema desde então.
Neves: Este ambiente é um imã para jovens profissionais que são especialistas em mídia, mas têm uma fé estagnada, porque não têm um meio de produzir mídia num ambiente religioso. Nosso membro Leandro Silva é produtor de TV para o Canal 219 da Sky, e agora, em vez de manter-se à margem da Igreja, está sendo integrado. Outro membro, Jader Feijó, quando o conheci estava à beira de deixar a Igreja, mas agora sente-se feliz produzindo mídia para a igreja.
Neves: Aprendemos que evangelização funciona. Os adventistas descobrem que o seu sentimento de culpa se esvai quando seus amigos se unem a sua [igreja] da comunidade online, assistido-a em casa. Quando vou de igreja em igreja promovemos evangelismo, “traga os seus amigos para Jesus”, mas no mundo ocidental realmente não fazemos isso. Nós nos sentimos pouco à vontade e alguns podem se sentir culpados por isso. Parece ser muito mais fácil para os membros convidaremos seus amigos online.
Neves: Não é suficiente fazer isso uma vez por semana, por isso estamos tentando iniciar um canal web. Não temos uma monte de equipamentos bons, mas descobrimos que os telespectadores tolerarão uma câmera Web barata desde que seja ao vivo. Vamos lançá-la em 1º. de julho, uma sexta à noite, com um culto alternativo. Descobrimos que as pessoas em casa se envolvem mais se forem citadas [por nome] e podem fazer perguntas. Então, às sexta-feiras à noite teremos esse formato. O sermão, quero dizer, a mensagem será de 13 minutos e passararemos 25 minutos com perguntas relativas a esse tópico. Descobrimos também que o conteúdo tem que ser bom.
Neves: “Inspirador”. Não necessariamente “convincente”. Historicamente o adventismo tem tentado convencer. Se devemos ter um impacto no mundo secular, temos que aprender a inspirar. Jesus tinha a verdade, não por causa das declarações que fazia, mas por causa de sua vida. Era a verdadeira vida. É por isso que nenhuma pessoa secular tem problema com Jesus. A verdadeira vida é inspiradora por si só.
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