Dilma divulga carta para dizer que é contra aborto
Cobrada por movimentos religiosos a se posicionar claramente sobre temas como aborto e casamento entre homossexuais, a candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, divulgou mensagem, ontem, para tentar, nas palavras dela, “pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos” espalhados pelos adversários.
A mensagem foi entregue a parlamentares e líderes religiosos apoiadores da campanha petista para ser distribuída nas igrejas e cultos. No texto, Dilma é enfática ao negar ser favorável ao aborto, mas evita entrar no debate sobre casamento entre homossexuais. Uma das cobranças feitas a ela na quarta-feira, em encontro com evangélicos, era de que se comprometesse por escrito a não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Além da resistência de Dilma em assinar a carta, a avaliação da campanha foi de que, ao se posicionar contra o casamento entre homossexuais, a candidata corre risco de perder mais votos do que ganhar.
“Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto”, continua Dilma, defensora, no passado, da descriminalização da prática e a discussão do tema como questão de Saúde Pública.
“Acho que tem de haver descriminalização do aborto. O fato de não ser regulamentado é uma questão de Saúde Pública. Não é uma questão de foro íntimo, não”, disse, em entrevista à Folha de S.Paulo, em 2007.
Dilma Rousseff diz ainda que, se aprovado pelo Senado o projeto que torna crime a homofobia no País, sancionará apenas “os artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil”. Este projeto tramita há nove anos no Congresso, e é rejeitado por movimentos religiosos pelo temor de que padres e pastores sejam punidos por fazerem sermões contra homossexuais.
A candidata também se compromete a sancionar, caso seja aprovado, o PLC 122, projeto de lei que propõe a criminalização da homofobia, “nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão”.
A petista comenta ainda sobre o PNDH3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), o qual diz ser apenas “uma carta de intenções”. Lançado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano, o plano propõe, entre outras ações, a descriminalização do aborto e operação de troca de sexo em hospitais conveniados ao SUS.
Fonte :Diario do ABC
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